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Roque Gameiro, então e agora

Roque Gameiro retratou Lisboa no início do século XX como ninguém o fizera até então e ninguém mais o voltou a fazer. As suas aguarelas parece que mexem, respiram, ressoam os murmúrios de Lisboa Velha. E, curiosamente, muitas das cenas que pintou, ainda hoje são facilmente identificáveis.

Numa perspectiva de "quem te viu e quem te vê", actualiza-se a visão do Mestre com imagens actuais daquilo que Roque Gameiro viu há mais de 100 anos. Tanto quanto possível, replicam-se os ângulos de visão e as perspectivas (embora a pintura seja interpretativa e a fotografia apenas o consiga ser em muito menor grau). Os pares de imagens são numerados para facilitar os Vossos comentários.

As comparações são evidentes e interessantes por si só. Se forem relevantes, ir-se-ão adicionando algumas palavras mais.


Adições mais recentes:



E mais imagens virão...



2. Rossio


3. Colégio dos Meninos Órfãos (Rua da Mouraria)
No título original, "Rua da Mouraria, Meninos Órfãos". Um ângulo apertado e uma árvore "impertinente", tudo coisas incapazes de perturbar Mestre Roque Gameiro.


4. Rua Maria Pia e Igreja do Triunfo
Seria necessário elevarmo-nos 10 metros no ar, para conseguir ver o pequeno Pátio João da Costa (em baixo à esquerda) segundo este ângulo. O terraço da casa "por trás de nós" poderia dar a elevação necessária. Mas é muito mais recente que o quadro... Entretanto, o Pátio está exactamente na mesma, tendo apenas ganho um portão na entrada.


5. Calçada da Bica Grande



21 e 6. Rua do Benformoso
Roque Gameiro pintou 2 aguarelas quase no mesmo local da Rua do Benformoso. Uma cena completa a outra, e o mesmo ocorre com as imagens actuais. A correspondência entre os dois quadros verifica-se na casa com o telhado em bico.
O que é interessante verificar neste par de imagens é a inesperada quantidade de coincidências: A casa de ressalto é a mesma e as reixas nas varandas ainda se mantém, mas resta apenas o último dos 3 edifícios. O prédio rosa tomou o lugar dos outros 2. Duas portas desapareceram junto ao sinal de trânsito "30" para dar lugar a um estabelecimento com um nome delicioso; mas tudo o mais se mantém nesta casa, incluindo as ferragens das varandas e um esboço da original moldura das janelas curvas. O prédio a seguir é o mesmo, mas as águas-furtadas converteram-se em 2º andar e o telhado em bico desapareceu. Finalmente, no último prédio, a janelinha do telhado ainda lá está...


9. Beco do Castelo


10. Largo da Achada
O Largo da Achada levou obras recentes e ficou assim.


11. Jardim de S. Pedro de Alcântara, vista sobre a Baixa


13. Rua da Mouraria
O título da pintura é "Rua da Mouraria e Largo da Saúde"


14. Rua do Século, antiga Rua Formosa (Alto do Longo)


15. Arco de Jesus


16. Largo da Penha de França


17. Escadinhas dos Remédios (vistas de cima)


18. Rua de São Miguel
Mestre Roque Gameiro "flutuou" a cinco metros de altura para captar esta cena, algo impossível a este "fotografador".


19. Largo de São Miguel


20. Rua dos Remédios


22. Arco de Penabuquel


23. Pátio das Varinas na Rua do Castelo Picão
Quando a pintura foi feita, este pátio dava directamente para a rua. Posteriormente, colocaram um muro e uma porta onde dantes era o lancil. Em consequência, não é possível recuar o suficiente.


24. Rua do Sol ao Rato, cruzamento com a Av. Álvares Cabral
O título da pintura é "Rua do Sol ao Rato, cruzamento com a Rua de São Bento". Entretanto, a Av. Álvares Cabral veio interpor-se entre estas duas ruas. Mas foi neste ponto que o Mestre colocou o seu cavalete. Ainda que tudo esteja muito diferente, o prédio alaranjado à esquerda a meio da subida parece o mesmo. E, lá em cima, na esquina com a Rua D. Dinis, o palacete amarelo é definitivamente o mesmo.


26. Travessa do Terreiro do Trigo


27. Arco Escuro


28. Rua da Mouraria
O título da pintura é "Rua da Mouraria, Capela de Nossa Senhora da Guia"


29. Entrada norte do Pátio de Dom Fradique


30. Beco do Espírito Santo ao Largo do Chafariz de Dentro


31. Rua das Farinhas


33. Largo da Achada


34. Travessa de São João da Praça, vista de cima


35. Rua do Capelão (início)


36. Rua das Madres


37. Rua do Loureiro


39. Largo de Santo Estevão, visto de baixo
A árvore cresceu (ou o pintor ignorou-a, coisa que uma fotografia não faz). Só a imagem de baixo consegue encontrar os detalhes da pintura.


40. Largo de Santo Estevão, visto de cima


41. Escadinhas de São Miguel x Rua do Castelo Picão


43. Rua de São Miguel (entrada)
Os prédios de esquina desapareceram ambos. À esquerda, um baldio. À direita, um estaleiro.


44. Rua dos Cegos (casa quinhentista)


45. Calçada de São Vicente e Rua dos Corvos


46. Rua de São Pedro no Largo do Chafariz de Dentro


48. Largo do Convento da Encarnação


49. Rua dos Corvos


51. Escadinhas dos Remédios (vistas de baixo)


52. Calçada de São Lourenço vista do Largo dos Trigueiros


53. Travessa da Portuguesa vista da Rua do Marechal Saldanha


54. Rua de São Miguel


55. Chafariz do Largo de São Paulo
A cena exigiria um posicionamento mais à direita, mas a árvore não o permitiu. Ou a igreja aparecia na imagem ou o topo do chafariz desaparecia.


56. Largo do Carmo (chafariz)


57. Rua de São Pedro Mártir


58. Rua do Vale a Jesus


60. Casa dos Bicos @ Rua dos Bacalhoeiros
O prédio vermelho não diminuiu, a Casa dos Bicos é que ganhou dois andares.


61. Rua da Judiaria


63. Pátio do Carrasco


66. Rua do Castelo Picão


67. Rua das Amoreiras (Igreja de N.Srª de Monserrate)


69. Cais das Colunas


71. Largo do Menino Deus


73. Igreja de Santa Luzia no Largo das Portas do Sol


74. Escadinhas de Santo Estevão


75. Largo do Menino Deus visto da Travessa do Açougue


76. Travessa de São João da Praça


79. Rua da Galé


81. Beco dos Curtumes
Esta imagem (e também a #92) permitem constatar as alterações profundas que ocorreram no Beco dos Curtumes, as quais transformaram um bonito recanto típico de Lisboa num pardieiro imundo e mal-cheiroso.


82. Largo do Chafariz de Dentro


83. Cais do Sodré ("restos da praia")
(dir-se-ia que ainda é praia... pelo menos, o banhista deitado em cima do pontão seria capaz de jurar...)


87. Rua da Adiça
O título da pintura é "Rua Norberto de Araújo, antiga Calçada de São João da Praça". Mas neste ponto, a Rua Norberto de Araújo já se converteu na Rua da Adiça.


88 . Rua de São Pedro


89. Rua de São Miguel
Na imagem de baixo, outra versão do mesmo quadro, actualmente no Museu da Cidade.


90. Rua da Regueira x Beco das Cruzes


91. Rua da Madalena, Escadinhas de São Cristóvão
A "foto impossível"... Subindo ao 3º andar do prédio em frente (amabilidade da "POLLUX"), o ângulo é semelhante mas o recuo é insuficiente (o Pintor parecia voar...). Além disso, construíram um prédio sobre as Escadinhas, ocultando o edifício em segundo plano. Mas por trás, ele ainda lá está (imagem de baixo).


92. Beco dos Curtumes
Esta imagem (e também a #81) permitem constatar as alterações profundas que ocorreram no Beco dos Curtumes, as quais transformaram um bonito recanto típico de Lisboa num pardieiro imundo e mal-cheiroso.


93. Rua do Arco a São Mamede


94. Rua do Século (Chafariz da Rua Formosa)


95. Chafariz das Janelas Verdes


96 . Rua da Mãe d'Água, Chafariz da Alegria


97. Cova da Moura (entrada para o Quartel)
O local é o mesmo, a entrada é a mesma, tudo o mais parece ter sido alterado.


99. Largo do Convento da Encarnação


100. Calçada do Combro ("Palácio dos Paulistas, antigo Correio-Geral")


103. Rua do Comércio
Impossível reproduzir esta cena sem subir ao telhado do prédio "atrás de nós" (o que Roque Gameiro provavelmente fez). E o único edifício imediatamente reconhecível é a Sé, já sem os seus telhados em bico.


Imagens sem futuro

Roque Gameiro não poderia supôr que estava a pintar para memória futura. Mas algumas das suas imagens são hoje o único testemunho de recantos de Lisboa há muito desaparecidos. Outras permitem ter uma visão clara do que a passagem do tempo pode fazer: certos locais que hoje parecem imutáveis, não se reconhecem nas imagens de há cem anos.
Torrinha no cimo da Avenida da Liberdade (#77). Desaparecida.
Pátio do Peneireiro (#68) e Pátio do Prior (#42)
Ambos ainda existem, mas estão irreconhecíveis.
Arco de Santo André (#64 e 70). Desaparecido.
Calçada do Jogo da Péla (#47) e Largo do Rato (#98). Ambos totalmente irreconhecíveis.
Largo da Saúde e Paço de D. Fernando (#7 e 25). Desaparecido.
Rua do Arco do Marquês de Alegrete (#32). Desaparecido.
Convento das Francesinhas (#50). Desaparecido. // Convento da Esperança (#84). Irreconhecível.
Largo de Santo Estevão (#59) // Rua de Santo Estevão (#38)
Recantos irreconhecíveis. Na segunda imagem, o prédio da direita ocupa provavelmente o lugar do actual Largo do Vigário.
Rua da Regueira (#80) e Rua de São Miguel (#8). Cenas irreconhecíveis.

Localização dos quadros de A. Roque Gameiro
Pode fazer zoom, arrastar o mapa ou clicar nos marcadores.
Pode clicar nas imagens para ver "o antes e o agora".


Clique para ver "O pintor A. Roque Gameiro em Lisboa" num mapa maior.



Alfredo Roque Gameiro escreveu o seguinte em 1925, no prólogo do "Auto da Lisboa Velha" por Afonso Lopes Vieira:

"Não esquecerei jamais a impressão de sumptuosidade e de admiração que senti quando, ahí por Fevereiro de 1874, vindo da minha humilde aldeia, entrei em Lisboa.
Não tinha visto até então mais do que os casebres dos modestíssimos lavradores a cuja família me honro de pertencer.
A Lisboa do fim do século XIX, e especialmente a cidade baixa, caracterisadamente pombalina, apesar do seu fraco movimento e da monótona harmonia das suas construções, impressionaram o meu espírito de provinciano ingénuo, moço e ignorante, como a ultima palavra do urbanismo estonteante das capitaes.
Começava n'essa ocasião o assentamento da linha de Carris de Ferro Americanos, do Terreiro do Paço ao Conde Barão, e existia, não havia muito, a carreira de vapores de rodas para Alcântara e Belém, de cuja opulenta frota fazia parte o roncador e cuspinhento vapor Progresso, com seu simbólico titulo de arrojado meio de transporte, e no qual tantas vezes embarquei.
Conheci eu mui particularmente as ruas de S. Paulo e da Bôa Vista, e comquanto ligassem a parte ocidental da cidade com a baixa, não eram então, e apesar de tudo, mais movimentadas do que é hoje qualquer rua dos bairros excêntricos.
Sob o ponto de vista pitoresco, julgo terem sido estas ruas as mais características, e de mais surprehendente efeito perspético, o qual lhes vinha do seu arco e da sua longa fila de prédios desegualmente altos, e em cujas fachadas haviam enxertado remates de variadissimas e graciosas curvas — evolução lógica da frontaria típica dos séculos anteriores.
Breve porem, estas ruas, e as do resto da cidade, passaram infelizmente pelas maiores e mais desconchavadas transformações e, mais por preversão do gosto do que por necessidades de facto, foram as construções pombalinas e os seus lindos pormenores, sendo substituídos pelas correntezas de banalissimos casarões de platibanda, cheios de reles exotismo, os quais, por minha desgraça e de alguns outros, que assim pensam, somos, quaes passageiros deste outro «Progresso» — obrigados, bem constrangidamente, a olhar todos os dias.
Vêm estas linhas para justificar e assignalar o desgosto profundo que desde sempre venho sentindo ao ver destruir-se todo o pitoresco de Lisboa, desgosto hoje corrente, mas que mercê da minha edade fui, talvez, dos primeiros a sofrer.
Essa sincera mágua e uma natural e saudosa atração pelas coisas do passado, levaram-me, desde ha trinta anos, a pintar em aguarelas, a desenhar e a documentar graficamente conforme pude e soube, todos os pormenores que pouco a pouco iam desaparecendo da fisionomia da cidade, tarefa onde puz o melhor dos meus esforços e o carinho muito verdadeiro que consagro ás coisas da minha Terra.
Essa tarefa é este livro — e eu não sei dizer melhor das suas intenções.
Affonso Lopes Vieira, que me acompanha com a sua alma de grande poeta e de grande português, melhor do que eu próprio me explicará.
Daqui pois lhe agradeço do fundo do coração as palavras com que ilumina as minhas despretenciosas e modestas notas gráficas.
Roque Gameiro"

27 comments:

Alexandra A. said...

Que conjunto fabuloso de imagens de "antes" e "depois"! E que belíssima homenagem a Roque Gameiro.
O Mário consegue sempre surpreender-me...
Parabéns!

Mário Marzagão said...

Muito obrigado pela simpatia, cara Alexandra. Ainda tenho aqui mais meia-dúzia de pares de imagens, até completar a colecção :)

Unknown said...

É um consolo para os olhos,principalmente para quem andou nos mesmos sitios.
Mario obrigado por tanta satisfaçao!!
Voçê é verdadeiramente meu amigo!!

Mário Marzagão said...

Amigo manécas, obrigado pelas simpáticas palavras. Volte sempre !!

LBG said...

Interessantíssimo! Um belo trabalho!
Só um reparo: as imagens 103 não serão, como as outras, directamente comparáveis - ou eu estarei muito enganado ou, aqui, Roque Gameiro não regista a pombalina Rua do Comércio, mas "reconstrói", com a mestria do costume, a antiga rua seiscentista mais ou menos ali existente antes do Terramoto de 1755 e que obviamente nunca terá visto... Trata-se, tenho ideia, de um trabalho que Gameiro realiza precisamente com esse fim.
LBG

João Cabral said...

Excelente trabalho. Parabéns. Para quem tem mais interesse em Roque Gameiro, pode consultar em www.roquegameiro.org

Anonymous said...

muito bom
como tudo o que tem pelo seu blog.
espero que continue...


uma duvida o ultimo desenho da rua regueira nao e feito ca de baixo ao pe de onde hoje costuma estar uma esplanada do lado esquerdo?


bem haja

vv



Anonymous said...

e porque nao tira tambem
umas fotos as antigas azinhagas de lisboa...?

bem haja
felicidades

vv

Mário Marzagão said...

Caro/a vv, obrigado pelas simpáticas palavras. Relativamente à imagem #80 (Rua da Regueira) aquele vão do lado esquerdo tem conseguido resistir às minhas tentativas de identificação. Tenho de voltar lá e olhar de novo, com a sua dica em mente.
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Quanto às azinhagas... bem, depende da forma como colocá-las aqui. Já se encontram várias azinhagas neste blogue, seja em algum post relativo a pátios, seja no post de Carnide p.ex., ... Juntá-las todas num só post seria pouco homogéneo. E algumas têm muito pouco interesse estético, não são mais do que veredas incaracterísticas.
Mas especifique melhor a sua ideia, pode ser que tenha seguimento.
Obrigado.

Mina Silva said...

Gostei imenso. Pena alguns locais terem desaparecido. Trabalho espectacular!

Mariano Garcia said...

Mário, só agora dei com "isto" e fiquei extasiado. Surpreendido não, porque já não me surpreendes, és um génio! Inteligentemente, chamaste Mestre Roque Gameiro para com ele compores uma obra fabulosa. Um "calcurreador" de Liboa, que ama a sua cidade, não pode deixar de te estar agradecido. Abraço do Mariano

Unknown said...

Um regalo para a vista e para os amantes de Lisboa.

Bernardote said...

Marzagão Tiveste uma ideia genial.

Gosto particularmente de ver a minha Rua do Vale como ela era 20 anos antes do meus pais para lá irem viver...e graças a ti vi como ela estava agora já com o novo atelier do vizinho Julio Pomar. Parabens pela tua militancia do Roque em Lisboa.

Unknown said...

so tenho a agradecer por tais imagens da cidade que eu tanto gosto e de me ter dado a conhecer o roque gameiro, muito obrigado

Portas e Travessas.sa said...

Nascido e criado em Lisboa, acho este blog, com as suas fotos e com as indicações do autor, uma riqueza de informação.

Cá vou visitando o seu blog

Obrigado sr Mario

Anonymous said...

Adorei. Admiro e agradeço ter-nos proporcionado este tão agradável passeio por Lisbpa .

Anonymous said...

Lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anonymous said...

obrigado pelo excelente trabalho

Anonymous said...

E X C E L E N T E
obrigado!!!

Nuno Caiado

JAVAL said...

Caro Mário Marzagão, em primeiro lugar um muito obrigado pelo prazer indescritível que me tem dado o seu blog, onde tenho passado muitas horas desde que o descobri. Depois um pequeno reparo,na entrada 97 "Cova da Moura (entrada para o Quartel)" a foto que aparece é da entrada do Palácio das Necessidades pelo lado do Largo do Rilvas. Procurei no google pelo quartel e não o consegui encontrar, será que desapareceu completamente na voragem urbanística, ou só desapareceu o portão de entrada? Mais uma vez muito agradecido!
José Valente

Anonymous said...

Visitei hoje o Museu da Aguarela Roque Gameiro em Minde.
Fabuloso.
A senhora que guiou a visita referiu a existência desta comparação. Será, certamente, este seu trabalho. Muito, muito bom. Obrigado.
Vitor Tavares

orlandobrogueirarolo.blogspot.com~ said...

Excelente, trabalhoso e minucioso trabalho. Eu não faria melhor.
Orlando Brogueira Rolo

anjo said...

Tem ai um em relação a datas, o desenho da foto( 103. Rua do Comércio )é um desenho antes do grande terramoto de 1755, e não dos finais do século XX. "abraço"

Mário Marzagão said...

O desenho e a sua legenda são ambos da autoria de Roque Gameiro, caro anjo.

R Costa said...

Não preciso comentar. Quando visitei a Casa Roque Gameiro na Venteira, constatei que as imagens das aguarelas não me eram estranhas. Depois fui à Cerca Velha e descobri à saída da Igreja do Menino de Deus uma "aguarela" fotografei e vim para casa fazer comparações. Depois foi estar com atenção e adorei perceber no seu blogue que afinal não estava enganada. Há locais que permanecem inalterados ou pelo menos facilmente reconheciveis. Muito Obrigada.

Tavares da Silva said...

Extraordinário trabalho.Dar a conhecer a Lx do tempo do Roque Gameiro e as muitas evoluções que sofreu. Parece impossível que haja quem se preocupe e estude tão profundamente a evolução urbanística.

Agosto de 2020 Tavares da Silva

Pimentel|Design said...

Seu blog é um presente ao futuro. Fiquei encantada em ver a coleção poder conhecer um pouco da arquitetura e desconstrução do tempo.

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ESPERO QUE ESTEJAM A GOSTAR !!