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15.12.15

Muitos Presépios alfacinhas

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Presépio dos Marqueses de Belas. Maquineta Adoração dos pastores (séc.XIX, 1805-1807)
@ Museu Nacional de Arte Antiga
O último grande conjunto erudito português e que encerra a tradição dos sumptuosos presépios barrocos nacionais é a Natividade da autoria de Joaquim José de Barros, dito Barros Laborão (1762-1820), um dos principais discípulos de Machado de Castro. O presépio deve o seu nome ao facto de se dizer que nele estão retratados os então Marqueses de Belas, considerados o casal mais requintado da época. A composição do conjunto rompe com a tradição dos presépios, para os quais eram especificamente manufacturadas todas as figuras, tendo sido integradas nele peças de origens diversas, algumas inclusivamente compradas avulso e provenientes de outras Natividades.

Presépio (I) da Fundação Ricardo Espírito Santo. Maquineta Adoração dos pastores (séc.XVIII)
A pequena maquineta onde se encontra este presépio dá ao conjunto uma curiosa configuração, numa simulação de um óculo através do qual se observa a Natividade. Ainda que as suas reduzidas dimensões não permitam a integração de muitas personagens, constitui um exemplo da florescente criatividade do século XVIII, no que se refere à representação de um dos momentos chave da Fé cristã.
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Presépio (II) da Fundação Ricardo Espírito Santo. Maquineta Adoração dos pastores (séc.XIX)
Maquineta de autoria desconhecida, mas que traduz de modo eloquente o gosto português pelos presépios no século XVIII. Nesta tripla Adoração (Sagrada Família, Anjos e Pastores) observam-se alguns arcaismos, como sejam a posição das mãos e os cabelos soltos da Virgem (evocação das imagens de Dionísio e António Ferreira) ou a indumentária de dois dos músicos (memória de figurinos seiscentistas).
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Presépio do Patriarcado. Maquineta Adoração dos pastores (séc.XIX)
Exemplar tardio de uma manifestação artística que conheceu em Portugal um dos seus expoentes máximos, o presépio do Patriarcado de Lisboa tem na ingenuidade dos seus elementos a memória dos grandes núcleos do século XVIII. A pequena dimensão das figuras levou à necessidade de, por vezes, empregar cera na sua modelação, como acontece com o Menino, associando assim os dois materiais mais utilizados na manufactura destes núcleos. Tal como ocorrera anteriormente, também este presépio preservou a memória da vivência do seu tempo, constituindo um documento para conhecer melhor a época que o viu nascer.


Presépio da Igreja de Santa Engrácia (pertencia ao Convento de Nossa Senhora da Porciúncula, dito dos Barbadinhos).
Altar Adoração dos pastores (séc.XIX)
Caso único em Lisboa (ainda que haja registo de outros presépios com esta característica), a Natividade da igreja paroquial de Santa Engrácia está integrada num dos altares laterais deste templo. O conjunto é um exemplo da produção menos erudita destas peças, eventualmente executado numa das diversas olarias que se localizavam nesta zona. Foi dentro deste registo que a tradição do presépio português se manteve até à actualidade, após a realização dos grandes núcleos do Laboratório de Joaquim Machado de Castro.
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22.11.15

Alfacinhas amarelinhos, Tlim, Tlim


Rua do Limoeiro
Calçada de São Vicente
Largo das Portas do Sol
Rua das Escolas Gerais // Rua do Poço dos Negros
Calçada de São Vicente
Largo de Santo António da Sé
Calçada de São Vicente
Calçada da Glória
Largo da Sé
Calçada da Glória
Calçada da Glória
 
Calçada da Glória
Museu da Carris
Museu da Carris

10.9.15

Saiba Vossa Mercê que não é só o que se vê...

(bibl.)
A Igreja Paroquial das Mercês (ou de Nossa Senhora das Mercês), também conhecida por Convento de Jesus (ou Igreja de Nossa Senhora de Jesus, tem uma longa história:
Em 1582, existe uma ermida adossada a uma casa, que foi doada à Ordem Terceira de São Francisco, pelos proprietários. Em 1615, inicia-se a construção do novo templo, que se consagra em 1623. O embelezamento da igreja prossegue ao longo de dois séculos. Em 1755, o terramoto provoca grandes estragos, nomeadamente a queda da abóbada da capela-mor (com destruição do retábulo), da capela do Santíssimo Sacramento e da torre sineira. Dez anos mais tarde, desaba o tecto da igreja e do coro-alto, ainda na sequência dos danos sofridos pelo terramoto. A reconstrução prossegue até ao fim do séc. 18. Em 1834, a comunidade franciscana é expulsa, permitindo a instalação da paróquia das Mercês e do Gabinete de História Natural (mais tarde, Academia das Ciências). A Igreja é classificada como Imóvel de Interesse Público em 1944.


Assim a viu o pintor Roque Gameiro






























Capela dos Vila Franca (do Campo), meados do séc. 17



("pornografia" medieval?)


Corredor e Sacristia









Presépio







Claustro















Algo aconteceu neste Claustro... experimentalismo azulejar ??









A que será porventura a maior cisterna em Lisboa, ainda operacional


Lembranças perdidas, promessas esquecidas...







O Convento de Jesus está hoje disperso pela Igreja das Mercês, a Academia das Ciências e o Hospital de Jesus. Neste último, existe ainda a Capela da Ordem Terceira de Nossa Senhora de Jesus (bibl.), uma pequena jóia de difícil visita mas que compensa a perseverança.













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