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12.3.15

Aldeias Alfacinhas na "Baixa"



A "Baixa" lisboeta compreendia as seguintes Freguesias tradicionais: Mártires [10a], Sacramento [10b], São Nicolau [10c], Madalena [10d], Santa Justa [10e], [10f], Santiago [10g], São Cristovão e São Lourenço [10h], Castelo [10i], Socorro [10j], São Miguel [10k] e Santo Estevão [10m]. Foram todas amalgamadas na Mega-Freguesia de Santa Maria Maior, que agregou as 12 mais pequenas.


Neste centro histórico ainda é possível inventariar a localização de 40 Pátios e Vilas Alfacinhas, dos quais ir-se-á aqui dar conta.



Pátio 31 ; Pátio Afonso de Albuquerque ; Pátio do Aljube ; Vila Almeida ; Pátio da Bica do Desterro ; Pátio das Canas ; Pátio do Carneiro ; Pátio do Carrasco ; Vila do Castelo ; Pátio do Chalet ; Pátio do Coleginho ; Pátio do Conde de Vila-Flor ; Pátio das Cozinhas ; Pátio da Cruz ; Pátio de Dom Fradique ; Pátio Dona Rosa ; Pátio das Escadinhas de São Cristovão ; Pátio Fiel ; Pátio das Flores ; Pátio da Grila ; Vila Isaura ; Pátio do Jordão ; Pátio José Pedreira ; Vila Júlia ; Pátio das Lajes ; Vila Leitão ; Pátio Linheiro ; Vila Luz Pereira ; Pátio do Marechal ; Pátio do Marquês de Castelo Melhor ; Pátio do Marquês de Lavradio ; Pátio do Miguel Rodrigues ; Pátio das Olarias ; Pátio da Parreirinha ; Pátio da Pascácia ; Pátio do Peneireiro ; Pátio do Prior ; Pátio do Recolhimento ; Pátio Sem Nome ; Pátio da Senhora de Murça ; Pátio do Sequeira ; Pátio das Varinas .




Pátio 31 (@ Calçada de São Vicente) [10m030]







Pátio Afonso de Albuquerque (@ Travessa do Almargem) [10f030]

Do pátio propriamente dito já quase nada resta.




Pátio do Aljube (@ Rua Augusto Rosa) [10f010]

Tristemente célebre por causa da prisão a que se encostava, o Pátio do Aljube é agora um local calmo e aprazível, com uma ou duas casas apenas. E pode finalmente descansar após tantos anos de má fama.




Vila Almeida (@ Rua Marquês de Ponte de Lima) [10j050]




Pátio da Bica do Desterro (@ Calçada do Desterro) [10e010]

Depois de alguns desencontros e de algumas dicas de quem conhece o local, lá apareceu este Pátio... hoje reduzido a um pequeno beco sem saída, ocupado por uma Pensão e povoado por algumas pessoas pouco simpáticas... Lá terão as suas razões, certamente.





Pátio das Canas (@ Rua das Canas) [10k020]





O Pátio das Canas no "tempo da outra Senhora":



Pátio do Carneiro (@ Beco do Carneiro) [10m020]

O Pátio do Carneiro guarda ciosamente a sua privacidade. Porta fechada, nenhum sítio por onde espreitar... talvez haja oportunidade num futuro próximo...



Um vislumbre do Pátio, do adro da Igreja de Santo Estevão.

Pátio do Carrasco (@ Largo do Limoeiro) [10g010]

O que torna o Pátio do Carrasco único entre os Pátios e Vilas de Lisboa é a sua extrema variedade. Apesar de ser muito pequeno, cada recanto é um manancial de pormenores, como se fosse uma entidade individual.
Neste contexto, será talvez o Pátio mais completo de Lisboa.




Uma coluna que em tempos idos certamente adornou uma casa mais nobre.














Em 2011, durante a semana dos festejos de Santo António, alguém mandou fechar o Pátio com uma grade. Embora muitos Pátios sejam fechados, este bem merecia um portão mais bonito...



O Pátio do Carrasco no "tempo da outra Senhora":



O Pátio do Carrasco há 100 anos, pela mão de Roque Gameiro.

Vila do Castelo (@ Escadinhas da Costa do Castelo) [10h040]




A Vila do Castelo no "tempo da outra Senhora":


Pátio do Chalet (@ Rua de Santa Cruz do Castelo) [10i030]





O Pátio do Chalet no "tempo da outra Senhora":


Pátio do Coleginho (@ Rua Marquês de Ponte de Lima) [10j060]

O Coleginho de que aqui se fala é a Igreja-Convento de Santo Antão-o-Velho, também conhecida por "Igreja do Coleginho". A Igreja e os dois pátios que a ladeiam, são bons vizinhos.




(ao fundo, a Igreja e Convento da Graça)

O Pátio do Coleginho no "tempo da outra Senhora":



Pátio do Conde de Vila Flor (@ Travessa de S.João da Praça) [10f015]

O que outrora teria sido o palacete do Sr. Conde é hoje um condomínio privado, bonito e bem cuidado. Há piores sortes...





Pátio das Cozinhas (@ Rua das Cozinhas) [10i020]

Com origem nas cozinhas do Castelo de São Jorge, o Pátio caiu lentamente no esquecimento e na ruína até que foi convertido em Hotel de Charme. Ainda bem que se souberam conservar os elementos que davam encanto a este Pátio e que se enquadram tão bem no contexto actual. Ainda bem que o staff do Hotel é tão simpático que permite a visita a este belo local.








A figura-de-convite que outrora estava no início da escada de acesso ao primeiro andar.

O Pátio das Cozinhas no "tempo da outra Senhora":




Pátio da Cruz (@ Rua da Galé) [10k040]




O Pátio da Cruz no "tempo da outra Senhora":




Pátio de Dom Fradique (@ Rua dos Cegos) [10g020]

O Pátio de Dom Fradique, na dependência do Palácio Belmonte (actualmente um Hotel de Charme), há muito que deixou de ter vida própria. Agora é apenas um vestígio do passado...














De vez em quando, alguém decide animar o Pátio com manifestações artísticas várias, umas mais interessantes do que outras.






O Pátio de Dom Fradique no "tempo da outra Senhora":




Pátio Dona Rosa (@ Rua dos Remédios) [10m080]

Pouca gente se lembrará ainda que é aqui o Pátio Dona Rosa. De facto, agora funciona mais como parque de estacionamento e como acesso ao Arco de Dona Rosa. Mas de um pátio se trata...



O Palácio D. Rosa, atravessado pelo Arco de Dona Rosa. À sua esquerda, em espaço conquistado e devassado pelo rei automóvel, fica a capela do Palácio, onde hoje funciona uma conhecida Casa de Fados.



Pátio das Escadinhas de São Cristóvão (@ Escadinhas de São Cristóvão) [10h050]

Este Pátio foi encerrado e aguarda decerto o camartelo municipal (algum condomínio de luxo?). Entretanto, a edilidade achou por bem promover a elaboração de um bonito mural nas paredes exteriores do Pátio, de que se dá conta noutro local.





Pátio Fiel (@ Rua do Duque 26) [10b010]

Uma porta e um portão, ambos fechados. Pela fresta do portão adivinham-se carros estacionados e casinhas que passaram pela manicure... o Pátio Fiel descambou em condomínio fechado. Mais um...


Pátio das Flores (@ Escadinhas de Santo Estevão) [10m040]

Um dos pátios mais bonitos de Alfama, pela sua singeleza e pelo ambiente calmo que ali se sente. Infelizmente, um dos prédios do pátio está em obras (intervalo no sossego), o que deixa para oportunidade futura as imagens de um cantinho que por ali havia, com mesa, cadeiras... e muitas flores.

Entrada superior do pátio. O prédio da direita é o que está actualmente em obras.







Entrada inferior do pátio (Rua dos Remédios)


Pátio da Grila (@ Rua do Recolhimento) [10i060]

No Pátio da Grila (também conhecido por Pátio Francisco Ribeiro e Pátio do Joaquim Padeiro), funcionou em tempos o lavadouro público da Rua do Recolhimento. Há pouco tempo podia-se entrar. Agora está fechado. Mau prenúncio...



O Pátio da Grila no "tempo da Outra Senhora":



Pátio do Jordão (@ Travessa do Jordão) [10j070]

Um pátio denso, pesado, escuro... e interessante por isso mesmo.










Pátio José Pedreira (@ Rua do Recolhimento) [10i050]

O Pátio José Pedreira está em ruínas. Decerto desaparecerá em breve. Guarda-se aqui a sua memória.




Vila Júlia (@ Calçada Agostinho de Carvalho) [10j020]






Pátio das Lajes (@ Largo de Santo Estevão) [10m050]

Dificilmente este pátio virá a revelar os seus segredos. Porta hermética, nenhuma campaínha e um cartaz lacónico ("Pateo Santo Estevão, Self-Catering Apartments") não auguram visita fácil. Tenhamos calma...


Curiosamente, o Pátio das Lajes e o Pátio do Carneiro (também de difícil visita) são vizinhos próximos, como se verifica em imagem de satélite.


A entrada no Pátio das Lajes está assinalada por seta vermelha e a do Pátio do Carneiro por seta azul. O grande edifício no canto superior direito é a Igreja de Santo Estevão.


Pátio Linheiro (@ Largo dos Trigueiros) [10h060]

A bem dizer, o Pátio Linheiro desapareceu.
Dos dois recintos que o albergavam, um foi engolido por obras de recuperação do edifício que lhe fazia frente. Sobra um pequeno pátio descaracterizado onde mal se adivinha o que seria o Pátio Linheiro.
As tais obras de recuperação ficaram prontas e logo colocaram umas letras na parede pintadinha de branco: "Junta de Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço".

Mas afinal, esta é uma das Freguesias que vão desaparecer... Má utilização dos dinheiros públicos? Ou...

 O que resta do Pátio Linheiro. À direita, o muro que compreende a área "recuperada".


À direita, a nova (?) Junta de Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço.


Vila Luz Pereira (@ Travessa do Jordão) [10j080]

Aqui encontra-se o único candeeiro sobrevivente da iluminação pública a gás em Lisboa. Está maltratado, mas resiste.









Pátio do Marechal (@ Travessa das Merceeiras) [10f020]

No Pátio do Marechal, fronteiro ao Palácio dos Condes de Vila Nova de Portimão, o Duque de Bragança (futuro Rei D. João IV) andou à espadeirada com o cronista D. Francisco Manuel de Melo.
Mas isso já foi há 400 anos...
Ultimamente, o Pátio foi sugado pelo vórtice urbanístico que transformou parte do seu espaço num Hotel de Charme (mais um...).




(duas imagens em ocasiões distintas)
O (inquestionável) Artista que dá pelo nome de VHILS, deu aqui um ar da sua graça. Questionável é o mérito de criar Arte mediante destruição de propriedade privada. Inquestionável é o meu desejo de que ele nunca passe próximo da minha casa...
O coração do Pátio (aqui, ainda a bater muito baixinho...)
O dístico da companhia de seguros ainda resiste. Já a plaquinha topográfica de Filipe Folque...

E depois das obras, foi isto que ficou. Não está mal, podia ter sido bem pior...



 



Pátio do Marquês de Castelo Melhor (@ Escadinhas da Costa do Castelo) [10j030]

Este imenso pátio (que chegou a ocupar a totalidade do Palácio) foi totalmente desocupado, entaipado, entrincheirado... certamente com intuito especulativo. O futuro dirá.

(imagem captada a partir da Torre de São Lourenço, no Castelo de São Jorge)


Pátio do Marquês de Lavradio (@ Largo do Marquês de Lavradio) [10f005]

O acesso não podia ser menos promissor: na Rua da Alfândega entra-se no chamado "Postigo do Largo do Marquês do Lavradio" (que, se tivesse placa toponímica, seria o único postigo de Lisboa).



Lá em cima, o cenário não melhora: o que começou por ser o adro em frente ao Palácio do Marquês e depois se transformou no Pátio do mesmo, agora nada mais é do que um parque de estacionamento. Nem os ecos da memória chegam até nós...








Pátio do Miguel Rodrigues (@ Beco do Jasmim ao Largo da Severa) [10j010]






Fenando Maurício, ídolo incontornável da Mouraria.


Pátio das Olarias (@ Rua das Olarias) [10j040]








Pátio da Parreirinha (@ Beco da Cardosa) [10k005]





O Pátio da Parreirinha no "tempo da outra Senhora":



Pátio da Pascácia (@ Rua de Santa Cruz do Castelo) [10i040]


O pequeno Pátio da Pascácia é um dos pátios mais conhecidos de Lisboa, com uma origem longínqua e indefinida. Do palacete original do séc. 17, pouco se sabe. Quanto à Pascácia, no Bairro do Castelo apenas se recordam que era uma parteira famosa de outros tempos.
Mas todos se lembram muito bem do outro nome do pátio: Pátio da Sociedade. E lembram-se da permanente actividade que o animava: arraiais dos Santos Populares, Serões de Fado onde mais de uma vez apareceu Kruz Abecassis (à época Presidente da Câmara), jantaradas, reuniões do Clube. Tudo isso organizado pelo Grupo Excursionista do Castelo, que ocupava o 1º andar do Palacete da Pascácia.



O Pátio da Pascácia no "tempo da outra Senhora":


Um dia, apareceu por lá o senhorio (isto é, um funcionário da Câmara Municipal de Lisboa). "Vamos ter de libertar tudo isto temporariamente, o prédio vai para obras". Realojaram-se os inquilinos, moveu-se todo o património do Clube para um armazém (apenas ficou o cofre embutido) e fechou-se a porta do Pátio. "Isto vai ser rápido", disseram. "É coisa para seis meses".
Já lá vão 16 anos.
Entretanto, sol, vento e chuva foram-se encarregando de degradar o que "ia para obras". Os antigos inquilinos foram refazendo a sua vida. E o Grupo Excursionista do Castelo, sem instalações, viu o património armazenado degradar-se e o número de associados diminuir de mais de cem para um punhado deles. Morreram uns, desinteressaram-se outros, filiaram-se nenhuns.
O Sr. António Ferreira Gaspar, o "António Bombeiro" por força da sua antiga profissão, era na altura e é ainda hoje o dedicado Presidente do
Grupo Excursionista do Castelo, apesar dos seus orgulhosos 86 anos. Com uma simpatia inexcedível, o Sr. António deu-se ao trabalho de sair de sua casa para vir abrir o portão do pátio e contar a sua história.


Era a entrada para o Grupo Excursionista do Castelo
Era o Pátio da Pascácia / Pátio da Sociedade.
O Sr. "António Bombeiro" no seu Pátio.




É bem provável que o mal já não tenha remissão. Que o Pátio da Pascácia nunca mais volte a sê-lo. Que o Pátio da Sociedade nunca mais tenha Serões de Fado. Mas a memória das boas gentes do Castelo encarregar-se-á de impedir que tudo caia no esquecimento.
Ainda assim, "enquanto há vida há esperança". Num documento bem recente (2009) ainda se declara que "o Palacete/Pátio da Pascácia terá salas multiusos para os fins recreativos e culturais do Grupo Excursionista do Castelo, bem como um restaurante e uma esplanada".
E que bem ficaria...





Pátio do Peneireiro (@ Largo do Peneireiro) [10m060]

Encaixado entre o Largo do Peneireiro e o Beco do Loureiro, o pobre Pátio do Peneireiro apenas guarda heroicamente a sua placa toponímica. Mas já mereceu até aguarela de A.Roque Gameiro.




O Pátio do Peneireiro no "tempo da outra Senhora":




Pátio do Prior (@ Beco da Formosa) [10k010]





O ar organizado e bem cuidado do Pátio do Prior denuncia mão forte na cosmética do espaço, à qual não será alheia a imagem de Alfama que se pretende apresentar ao forasteiro. A prová-lo, o facto de uma imagem captada pelo pintor A.Roque Gameiro há um século atrás ser totalmente distinta da realidade actual, a ponto de ser impossível qualquer referenciação.

O Pátio do Prior no "tempo da outra Senhora":



Pátio do Recolhimento (@ Escadinhas da Achada) [10h030]







O Pátio do Recolhimento no "tempo da outra Senhora":





Pátio Sem Nome (@ Beco do Loureiro) [10m025]

Um pátio que resiste às tentativas de baptismo. Nem os moradores o conhecem por outro nome que não seja "O Pátio".










Pátio da Senhora de Murça (@ Beco do Guedes) [10k030]

O Beco do Guedes está entaipado e sem entrada. Mas pela Rua de São João da Praça acede-se a este magnífico pátio, que encerra dois testemunhos dignos de nota: a monumental entrada do antigo Palácio, hoje convertida em autêntico "altar a Santo António"; e um precioso troço da Cerca Velha, muito bem conservado.
E também tem uma Casa de Fados.






A Cerca Moura de Lisboa, também chamada Cerca Velha, era a estrutura defensiva que ainda hoje se pode observar de modo parcial em várias freguesias do bairro de Alfama. A muralha original foi provavelmente erigida no período tardo-romano (sécs. III-V) e depois muito possivelmente refeita e reforçada no período islâmico (sécs.VIII-XII), sendo que grande parte da estrutura que se mantém será deste último período da história de Lisboa, cerca do séc.X, após o saque de Ordonho III à cidade.




Pátio das Varinas (@ Rua do Castelo Picão) [10k050]

O Pátio das Varinas é uma preciosidade escondida, pouco mais do que um logradouro. E está tão bem resguardado atrás de uma porta que, se não fosse um quadro pintado por Roque Gameiro há mais de 100 anos e as informações de uma velha senhora que por ali andava, iria passar despercebido. Actualmente já não é bem um pátio, mas a simpatia dos residentes bem merece esta inclusão.

O Pátio das Varinas segundo Roque Gameiro e na actualidade. Onde existia o lancil do passeio agora está um muro e uma porta. Passou a ser o átrio do prédio, mas manteve o pitoresco.

Esta senhora à porta...


O Pátio das Varinas no "tempo da Outra Senhora":

... é a mesma senhora que aqui está, numa foto de um livro de há 30 anos atrás.


Aldeias defuntas (R.I.P.)

A Vila Isaura e a Vila Leitão tinham ambas entrada pelo nº 58 da Costa do Castelo. Foram totalmente demolidas e o espaço é hoje um terreno baldio. Do alto da Torre de São Lourenço (Castelo) ainda se detectam alguns vestígios insignificantes.



3 comments:

paulu said...

Os seus posts são preciosos, você faz um trabalho fantástico. Parabéns.

Jorge Lourenço Goncalves said...

Muito bom! Bravo!

Anonymous said...

maravilhoso, este levantamento, o que se está a perder com a renovação de lisboa

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