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13.7.12

Dar água a quem tem sede

Parece que Lisboa sempre teve falta de água potável... Uma fatalidade para quem vive tão próximo de tanta água.
Desde o tempo dos Romanos que a sede dos autóctones era um mal permanente. A higiene seria outra história (aquí, a falta de água já não era desculpa...).
Quando os aventureiros começaram a trazer riquezas de terras distantes e o País se sentiu subitamente rico, lançaram-se as grandes obras de abastecimento de água a Lisboa (que, ainda assim, recorreram à subscrição pública).
Para os mais endinheirados sempre houve fontes nos jardins dos seus palácios.   Para os mais exigentes, a Água de Caneças era trazida directamente à mesa do Alfacinha requintado.
Nos tempos modernos, a E.P.A.L. transformou tudo isto em ecos do passado. Testemunhos mudos de situações que, à época, podiam ser bem ruidosas, quando a disputa da água se transformava em conflito, confronto ou agressão.


 Aguadeiros no azulejo (Chafariz de Entrecampos), ...
... na Arte Popular (Museu da Água, Estação Elevatória dos Barbadinhos) e "na realidade" (Museu da Cidade)


Para o pessoal cá do Bairro:

Travessa da Laranjeira
O afamado Poço do Borratém

Rua da Fonte (Largo da Luz)
 Calçada da Glória
Beco do Loureiro (à Rua da Regueira) // Travessa do Meio do Forte
Alto do Longo
 Rua Possidónio da Silva (Fonte Santa) (bibl.)
Beco do Outeirinho da Amendoeira // Travessa da Amorosa
Rua dos Remédios à Lapa
Largo do Terreiro da Ameixoeira // Rua do Triângulo Vermelho
Largo de Santa Cruz do Castelo // Rua Sabino de Sousa x Rua 4 de Agosto (bibl.)
Calçada dos Barbadinhos
Calçada dos Barbadinhos
Rossio
Beco de São Miguel (bibl.) // Rua Norberto de Araújo
Largo de São Rafael // Rua da Boavista (Bica dos Olhos) (bibl.)
Calçada da Bica Grande (Pátio do Broas)
Alto da Eira (à Rua General Themudo Barata) // Largo da Achada
Travessa do Recolhimento de Lázaro Leitão
Escadinhas de Santo Estevão
Miradouro de Santa Luzia // Escadinhas de São Miguel
Rua da Judiaria (fonte do poeta) (bibl.)
Praça do Município (antigo Arsenal)
Travessa do Arco da Torre a Pedrouços
 Telheiras (jardim) // Rua Machado de Castro
Praça do Príncipe Real // Rua dos Caminhos de Ferro x Calçada do Forte
Alameda D.Afonso Henriques
I.N.A.T.E.L. (Alvalade) // Jardim das Janelas Verdes
Arco Grande de Cima ao Campo de Sta. Clara
Praça da Viscondessa dos Olivais // Azinhaga das Freiras x Travessa do Pregoeiro
Rua de Santa Catarina // Rua da Bica de Duarte Belo
Largo Júlio de Castilho (Chafariz do Boneco ou Fonte de São João Baptista)... mas o "boneco" já se foi...(bibl.)
Escadinhas dos Remédios // Rua da Bica de Duarte Belo


Aguadeiros p'rá esquerda, mixordeiros p'rá direita:

Chafariz da Armada (ou Chafariz de Alcântara)
(bibl.)





Chafariz do Carmo
(bibl.)
Este chafariz esteve inicialmente em Vila Real de Santo António, mas como a população não gostou dele (!?!), veio para aqui.



Chafariz da Convalescença (ou Chafariz das Águas Boas)
(bibl.) 


Chafariz da Cordoaria (ou Chafariz da Junqueira)
(mais imagens aqui)
(mais imagens aqui)

Chafariz de Dentro (ou Chafariz dos Cavalos)
(bibl.)




Chafariz do Desterro (ou Chafariz do Intendente)
(bibl.) 


Chafariz d'El-Rey (ou Chafariz de São João)
(mais imagens aqui)
(mais imagens aqui)

Chafariz de Entrecampos
(mais imagens aqui)
 (mais imagens aqui)

Chafariz da Esperança
(mais imagens aqui)
 (mais imagens aqui)

Chafariz das Janelas Verdes


Chafariz do Largo do Mastro
(bibl.)
A história mirambolante deste chafariz:
No séc. 17, a zona de Belém era abastecida pelo Chafariz da Bola. Em 1846, foi deliberada a construção de novo Chafariz, denominado dos Golfinhos, para o sítio do Chão Salgado, reutilizando elementos que já estavam concluídos para o Chafariz de Santana, que não se chegou a construir. Inaugurado em 1848, o chafariz foi desmontado em 1940 para se construirem os pavilhões da Exposição do Mundo Português. Em 1947, o corpo central do Chafariz foi erguido no Largo do Mastro. Os elementos restantes do nado-morto Chafariz de Santana foram parar à Avenida da Liberdade, rebaptizados como Estátua do Rio Tejo e Estátua do Rio Douro
   

Chafariz do Largo do Rato
(bibl.)

Chafariz da Mãe d'Água
(bibl.)



Chafariz do Melvar (ou Chafariz de Carnide)
(bibl.)

Chafariz da Memória (ou Chafariz Alcolena)
(bibl.)

Chafariz das Moiras 
(bibl.)
O Chafariz das Moiras tinha a forma de pavilhão de parque, quadrangular de cobertura tronco-piramidal de arestas curvilíneas, rematada por uma urna. Situava-se na Alameda das Linhas de Torres, mas no século XX foi demolido e a fachada e a bacia foram transferidos para o Largo do Correio-Mor. Foi projectado pelo arquitecto José Therésio Michelotti e construído entre 1813-1815.


Chafariz da Penha de França
(bibl.)

Chafariz da Praça das Flores (na Rua do Monte Olivete)
(bibl.) 


Chafariz da Rua d'O Século (ou Chafariz da Rua Formosa)
(bibl.) 



Chafariz de São Sebastião da Pedreira
(bibl.)





De onde ela vinha (a água, claro):

Aqueduto das Águas Livres

(a história e as imagens do Aqueduto, aqui)

Mãe d'Água das Amoreiras

(a história e as imagens da Mãe d'Água das Amoreiras, aqui)

Reservatório da Patriarcal

 (a história e as imagens do Reservatório da Patriarcal, aqui)

Estação Elevatória dos Barbadinhos

 (a história e as imagens da Estação Elevatória dos Barbadinhos, aqui)

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ESPERO QUE ESTEJAM A GOSTAR !!