O Palácio dos Almada-Carvalhais remonta ao início do séc.16 e está classificado como Monumento Nacional. No entanto, aparece também nos inventários de Pátios Alfacinhas como um dos mais relevantes. E pertence à Caixa Geral de Depósitos, que espera vendê-lo para recuperação como Hotel de Charme (mais um ? no Conde Barão ??). Entretanto, a garagem que aí se alojou há dezenas de anos, destruíu irremediavelmente uma parte significativa do valioso património, nomeadamente aquilo que seria o bonito jardim do Palácio.
Este blogue não denuncia essas coisas (outros fazem-no bastante melhor), mas as imagens do Pátio do Palácio dos Almada-Carvalhais são suficientemente relevantes para se alinharem junto dos Pátios Alfacinhas mais significativos.
Este blogue não denuncia essas coisas (outros fazem-no bastante melhor), mas as imagens do Pátio do Palácio dos Almada-Carvalhais são suficientemente relevantes para se alinharem junto dos Pátios Alfacinhas mais significativos.
O banqueiro Rui Fernandes de Almada era um homem culto, humanista, amigo de Albrecht Durer e Erasmo de Roterdão e amante de obras de arte. O "São Jerónimo" de Durer, actualmente no M.N.A.A. era dele. O seu palácio haveria de suplantar o outro Palácio dos Almadas, no Rossio (actual Palácio da Independência).
No início do séc.18, a casa dos Almadas une-se com a dos condes-barões de Alvito (de onde provém o topónimo deste local), sendo construído um corpo de ligação entre as duas residências vizinhas; na mesma época fechou-se e duplicou-se o piso alto do pátio e alargou-se a área posterior pela junção de uma imponente sala de jantar virada para os jardins.
Após o terramoto, procedeu-se à redecoração com estuques em vários tectos, à aplicação de silhares de azulejos em vários compartimentos e ainda à construção da escadaria monumental que ainda hoje se pode observar.
Em 1854, após o falecimento do último representante da família dos Almadas, o palácio passa a albergar o Colégio Europeu. No séc.20, o palácio assiste a uma fragmentação dos seus espaços e à sua ocupação por diferentes entidades, nomeadamente as oficinas de tipografia de David Corazzi, de Bordalo Pinheiro e outras; o Atlético Clube da Casa Pia; e uma garagem com estação de serviço que delapida totalmente os jardins.
O Pátio fica no centro do edifício, segundo o estilo italiano. É um modelo de leveza e funcionalidade, decorado com simbolos do espiritualismo flamengo (cabeças de animais, demónios, caveiras, sátiros e vegetalismos).
Monumento Nacional, Decreto de 27-12-1919 / Portaria de 11-06-2010 (Palácio que pertenceu aos Almadas, Provedores da Casa da Índia, ou Palácio Almada-Carvalhais. Zona Especial de Proteção Conjunta do Bairro Alto e imóveis classificação na área envolvente).
No início do séc.18, a casa dos Almadas une-se com a dos condes-barões de Alvito (de onde provém o topónimo deste local), sendo construído um corpo de ligação entre as duas residências vizinhas; na mesma época fechou-se e duplicou-se o piso alto do pátio e alargou-se a área posterior pela junção de uma imponente sala de jantar virada para os jardins.
Após o terramoto, procedeu-se à redecoração com estuques em vários tectos, à aplicação de silhares de azulejos em vários compartimentos e ainda à construção da escadaria monumental que ainda hoje se pode observar.
Monumento Nacional, Decreto de 27-12-1919 / Portaria de 11-06-2010 (Palácio que pertenceu aos Almadas, Provedores da Casa da Índia, ou Palácio Almada-Carvalhais. Zona Especial de Proteção Conjunta do Bairro Alto e imóveis classificação na área envolvente).
Arqueologia Alfacinha: o que estaria aqui escrito ?
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