Escada acima escada abaixo é a sina de quem anda por Lisboa.
Sete Colinas, diz a tradição. Mesmo que fossem só sete (que não são), ainda ficavam de fora os Montes (Olivete, da Senhora, ...), os Altos (de Santo Amaro, do Pina, ...) e outras constatações do mesmo facto: Alfacinha que não vá a subir, vai a descer.
Há quem por escárnio ou compaixão às vezes lhes chame Escadinhas (do Chão de Loureiro, de São Crispim, ...), ou as disfarce como Travessas (do Fala-Só, da Portuguesa, ...) mas as íngremes calçadas ali estão, a desafiar pernas e corações de todas as idades. E se os corrimãos são omnipresentes, bem polidos pelo desesperado uso, é por uma boa causa. Pois uma queda por uma coisa daquelas abaixo é osso partido, na certa e no mínimo...
Para quem tenha boa passada e melhor fôlego, aqui fica um ou dois centos de retratos das mais belas escadarias alfacinhas. É um saltitar desordenado por várias dúzias de sobe-e-desce, grosas de canseiras, quarteirões de penares, milhares de degraus e a garantia de deitar os bofes pela boca.
Sete Colinas, diz a tradição. Mesmo que fossem só sete (que não são), ainda ficavam de fora os Montes (Olivete, da Senhora, ...), os Altos (de Santo Amaro, do Pina, ...) e outras constatações do mesmo facto: Alfacinha que não vá a subir, vai a descer.
Há quem por escárnio ou compaixão às vezes lhes chame Escadinhas (do Chão de Loureiro, de São Crispim, ...), ou as disfarce como Travessas (do Fala-Só, da Portuguesa, ...) mas as íngremes calçadas ali estão, a desafiar pernas e corações de todas as idades. E se os corrimãos são omnipresentes, bem polidos pelo desesperado uso, é por uma boa causa. Pois uma queda por uma coisa daquelas abaixo é osso partido, na certa e no mínimo...
Para quem tenha boa passada e melhor fôlego, aqui fica um ou dois centos de retratos das mais belas escadarias alfacinhas. É um saltitar desordenado por várias dúzias de sobe-e-desce, grosas de canseiras, quarteirões de penares, milhares de degraus e a garantia de deitar os bofes pela boca.
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