No século XVII existia neste local a cerca do
Noviciado da Cotovia (um colégio de Jesuítas) com o seu horto. Extinto o
Noviciado, que na altura havia estabelecido um importante papel na esfera
cultural portuguesa de então, foi fundado no mesmo espaço o Colégio Real dos
Nobres (1761-1837), a que se sucederam a Escola Politécnica (1837-1911) e a
Faculdade de Ciências (1911-1985).
O edifício sofreu três incêndios ao longo da sua existência, sendo o primeiro
em 1694, destruindo-o quase na totalidade. O segundo deu-se na sequência do
grande terramoto (1755) e o terceiro quando já albergava a Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa (1978) destruindo grande parte do seu espólio.
Sismografia
O Gabinete do Reitor (exposição alegórica)
(o narcisista do costume...)
Química
Física
Precursores da Máquina de Calcular
Óptica
Biologia
Mineralogia
Portão principal do Jardim Botânico, sempre fechado.
Algumas colecções merecem menção especial. As cicadáceas são um dos ex-libris do Jardim. Autênticos fósseis vivos, representam floras antigas, que na maioria se extinguiram. A notável diversidade das espécies tropicais originárias da Nova Zelândia, Austrália, China, Japão e América do Sul, bem como de palmeiras vindas de todos os continentes, atesta a amenidade do clima de Lisboa e as peculiaridades dos microclimas criados neste Jardim.
Observatório astronómico do Rei D. Carlos
Plantas insectívoras
Monumentos em madeira
Explosão de cores
Edifício dos Herbários
Herbários históricos (séc. XVIII e XIX)
Colecções de Welwitsch (séc.XIX)
São duas colecções preciosas, a portuguesa (3000 exemplares) e a africana (9400 exemplares), coligidas pelo médico e naturalista austríaco Frederico Welwitsch, que foi conservador do Jardim Botânico da Ajuda entre 1840 e 1861. A colecção africana foi colhida pelo próprio Welwitsch numa expedição patrocinada pelo governo português.
No fim da vida de Welwitsch estas colecções foram parar a Londres, tendo sido necessária intensa acção diplomática (1873-1876) para que regressassem a Portugal.
Ambas as colecções são de referência para a flora angolana e portuguesa, e contêm mais de 4000 exemplares TYPUS (são aqueles a partir dos quais se descreve uma nova espécie para a ciência), tendo por isso um valor de referência incalculável.
No fim da vida de Welwitsch estas colecções foram parar a Londres, tendo sido necessária intensa acção diplomática (1873-1876) para que regressassem a Portugal.
Ambas as colecções são de referência para a flora angolana e portuguesa, e contêm mais de 4000 exemplares TYPUS (são aqueles a partir dos quais se descreve uma nova espécie para a ciência), tendo por isso um valor de referência incalculável.
Banco de Sementes histórico.
Tem por objectivo a conservação a longo prazo de recursos genéticos, de sementes de plantas endémicas, de plantas cultivadas no Jardim e de plantas da área da Barragem do Alqueva. Desde 1878 é mantido continuamente um serviço de troca de sementes com 400 instituições análogas de todo o mundo, de que resultam cerca de 6000 amostras anuais.
No comments:
Post a Comment