No Largo do Chiado, mesmo ao lado da Igreja da Encarnação, entrando por uma porta... descobre-se o minúsculo Pátio da Encarnação, que sobrevive sabe-se lá como.
Um cantinho de paz no meio do bulício... até que o sino toque!!
31.5.12
Ilustre desconhecido
Alameda das Linhas de Torres, s/n
Mesmo depois de questionar um amigo (Oficial do Exército e Professor de História), fiquei na penumbra. Este belo edifício, que agora parece ser uma residência de estudantes ultramarinos, era anteriormente a sede da E.P.A.M. (Escola Prática de Administração Militar). E antes disso, parece que era a Quinta das Camélias. E que há para dizer acerca da Quinta das Camélias? Nada.
De quem era esta quinta? Quando foi construída? Porque razão a data no portão é diferente da data no chão do átrio? Perguntas à espera de resposta.
Diga-se em abono da verdade que o edifício está hermeticamente fechado e ninguém responde à sonora campaínha, pelo que todas as imagens são do estilo "por cima do muro" ou "por entre as grades". Talvez noutra ocasião...
Fui à Ameixoeira mas não vi ameixas...
(igreja)
Curiosamente, o termo "Ameixoeira" não tem nada que ver com ameixas.
Quando em 1147, se verificou a conquista de Lisboa, já existiria o povoado da Ameixoeira, mas com o nome latino de "Muchinis".
A freguesia já teve várias denominações, até ao século XVII era conhecida por "Mixoeira". Denominou-se também "Ameijoeira" e "Funchal". "Mixoeira" terá surgido a partir do nome de um mouro Mixo (ou Amixo), e o nome "Ameijoeira" da grande quantidade de amêijoas fósseis que apareciam pelo local. A designação de "Funchal" é atribuída ao facto de uma velha tradição dizer ter sido encontrada a imagem do orago da freguesia num funchal, donde proveio o título de Nossa Senhora do Funchal, título conservado até 1541, ano em que se trocou pelo actual.
